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Blumengarten: o resgate da identidade cultural alemã no interior

Na pequena cidade de Santo Cristo, interior do Rio Grande do Sul, existe um grupo de danças folclóricas, que se chama Blumengarten. William Ames, que é o integrante mais novo, diz que sempre teve vontade de saber como era estar no grupo, se era a mesma motivação que se via de fora. Assim como o William, eu quis conferir mais sobre essa história e assim acompanhei o grupo ao longo do ano, ou pelo menos cinco meses.

É impossível falar deste grupo sem refletirmos primeiro sobre o que é identidade cultural e sem falar da história de Santo Cristo. Então confira agora, um pouco disso tudo, e principalmente a história linda desse grupo que eu tive o prazer de acompanhar cinco meses e que tem muita coisa pra contar.


O que é identidade cultural?

Cultura significa todo um conjunto que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro, como já definia Edward Tylor (1920). Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores. Desta forma é preciso também definir a identidade cultural, afinal, o Brasil foi formado por grupos de mais diversas partes. Indígenas, que são os nativos desta terra, portugueses, que chegaram a partir de 1500, e depois povos de outros países europeus, que vieram para “colonizar” - povos africanos, que foram trazidos escravizados - hoje compõem o que se pode chamar de “povo brasileiro”. Nesse vasto leque de referências culturais, que faz alusão a nossas origens, destaco a cultura alemã, caracterizada pela alegria pelas festas música, comida e bebida.

Segundo Hall (1999), as culturas nacionais produzem sentidos com os quais podemos nos identificar, e assim constroem suas identidades. Esses sentidos estão contidos em histórias, memórias e imagens que servem de referências, de nexos para a constituição de uma identidade da nação.


Colonização de Santo Cristo

Em Santo Cristo, a colonização alemã começou em 1910. Horst Hoffmann adquiriu terras do governo do Estado chamadas: Colônia Boa Vista. Essas terras pertenciam ao município de Santo Ângelo. Os imigrantes vinham da “Colônia Velha”, hoje São Leopoldo (em alemão “Alte Kolinie”), deslocando-se com carroças, em grupos de famílias. Vinham alguns trechos de trem, outros a cavalo e muito a pé, seguindo os trilhos do trem. Trouxeram de lá seus costumes, credos e crenças.


Grupo de Danças Folclóricas Blumengarten

Foi com base nesta colonização e pensando em não perder a herança cultural dos antepassados que no dia 6 de maio de 1989 surgiu o grupo de danças folclóricas Blumengarten (Jardim de flores, em alemão). A idealizadora do grupo foi, a professora Jacinta Ruedell, que era formada em estudos sociais, e que começaria a cursar geografia. Quando Jacinta estava chegando ao fim de sua graduação, teve a chance de escolher entre estagiar com crianças ou fazer um projeto. E escolheu o projeto de resgate histórico, intitulado “Histórias do Rio Grande do Sul e a imigração em Santo Cristo”. De início era apenas um projeto que implantava na escola a língua alemã. Mas com o passar do tempo, surgiu a ideia de se criar também um grupo de dança. A língua alemã passou a ser uma disciplina em todas as escolas municipais e permanece até hoje. Já o projeto de dança passou a ser algo externo e não mais vinculado à escola. Desta forma então nasceu o grupo inicialmente formado por alunos, alguns professores e pais. Como ela mesma conta:




Atualmente, o grupo conta com mais de 100 integrantes, que estão divididos entre as categorias mirim, infantil, invento juvenil, adultos e casais. Cada categoria possui uma vestimenta típica de alguma região diferente da Alemanha. Hoje sua principal festa é a tradicional Oktoberfest e Festa alemã de Santo Cristo, que este ano aconteceu dos dias 5 a 21 de outubro.




Acompanhei este grupo nos meses de junho a outubro de 2017 e nesse período conheci diversas histórias diferentes, como a da Graciele Dillmann, que é a integrante há mais tempo no grupo: mais de vinte anos! Ela contou que entrou no grupo na categoria dos bem pequenininhos porque tinha um problema no joelho e precisava fazer algum exercício físico. Como já tinha a irmã no grupo, resolveu começar a dançar. O tempo foi passando, Graciele foi trocando de categoria até que teve a oportunidade de ir ao Repasse de Danças em Gramado e depois no regional que é realizado praticamente todo ano em Panambi. O Repasse é um evento em que professores da Alemanha vêm para Gramado ensinar danças novas alemãs. Lá, os participantes têm a oportunidade de aperfeiçoar a língua, já que tudo é em alemão, fazer oficinas e praticar o que mais gostam, que é dançar. Depois, em Panambi, os pares que foram pra Gramado têm a obrigação de passar as danças para representantes dos grupos da região. Graci, como todo mundo carinhosamente a chama, nunca parou de participar do Blumengarten, deu apenas uma pausa quando ficou grávida e teve a neném. Então confira agora um pouco dessa história:




A Clenice Hoss e o Alcindo Meinertz são um casal que entrou no Blumengarten em 1998 e me contaram que hoje não se veem mais sem o grupo, que estar reunidos se tornou um momento de relaxamento, de descontração. Também tiveram uma filha, a Nati que participa desde a barriga da mãe e hoje também faz parte de uma das categorias do grupo.




A Fabiane Freytag entrou no grupo inicialmente porque o irmão dela já era integrante e, com o passar do tempo, ela foi notando que realmente gostava daquilo também. Foi mudando de categoria, ajudando as categorias menores a ensaiar e quando viu já estava na categoria dos adultos, onde conheceu seu noivo. Ela mesma contou essa história:




Como falei lá no início desta reportagem, o William é o integrante mais novo da categoria dos adultos, e resolveu entrar no grupo para conhecer melhor e ter a certeza de que o que se via de fora era também o que acontecia nos ensaios e apresentações. E ele conta que não se arrepende nem um pouco dessa decisão, que os laços de amizade que se criam são a melhor parte. Confira o depoimento dele:




Ao longo do ano, o grupo participa de diversas apresentações, em cidades diferentes. Nas linhas abaixo, compartilho um pouco - do que acompanhei nesses cinco meses, com a categoria dos adultos. Fui a viagens para apresentações em festas e festivais de cultura alemã, acompanhei ensaios e participei de encontros festivos, numa imersão para compreender o que move o amor desses dançarinos pelo grupo.

24 de junho, Chapada/RS

- 4ª DeutschFest

Foi o meu primeiro contato com os dançarinos, acompanhando realmente o grupo. Saímos de Santo Cristo à tarde, pelas 15h30 e chegamos na cidade de Chapada às 19h30, na hora do evento. A cidade era bem pequena, porém o evento muito grande. Cheio de grupos, de famílias e pessoas da cidade. Eram grupos de cidades diferentes, porém todos se conheciam e demonstravam muito carinho uns pelos outros. Um clima agradável. Era bom estar na presença deles.

O evento tinha grupos de vários lugares, e era a noite do lançamento da principal festa da cidade, a ChapadaFest. Primeiro jantamos e, logo após cerca de 20 grupos se apresentaram. A ordem das apresentações foi definida de acordo com a confirmação dos grupos para a festa, aí cada grupo se apresentava individualmente. Caso mais um grupo tivesse a mesma dança programada, apresentavam no mesmo espaço, concomitante. No final de todas as apresentações, é tradicional na maioria das festas alemãs todos irem para a pista e dançar juntos a mesma música. É como se fosse uma integração, misturando grupos, categorias e cidades diferentes, um momento muito bonito. Logo depois, começa o baile, e como de praxe todos aproveitam muito.

Quanto ao momento de voltar pra casa, o grupo de Santo Cristo antes de chegar ao local combina uma hora para voltar, e naquele horário, todos devem estar reunidos para o retorno. Se por acaso todos quiserem voltar antes é tranquilo.

Obs. Neste fim de semana fui apenas para acompanhar, então ainda não registrei nada.



8 de julho, Linha Arnoldo, Santo Cristo/RS

- Escolha das soberanas da Oktoberfest e Festa Alemã

Segundo dia acompanhando o grupo. Era o jantar baile de escolha das soberanas da Oktoberfest de Santo Cristo, evento este - que o grupo organizou em parceria com a comunidade de Linha Arnoldo. Na noite aconteceu o desfile de todas as candidatas, depois os jurados se reuniram para a contagem de pontos, já que as meninas tinham sido avaliadas por vários dias, com provas de língua alemã, práticas e escritas. Enquanto isso, todas as categorias do Blumengarten se apresentaram. E logo após foi divulgado o divulgado. As meninas selecionas fora: Rainha – Diene Fabíola Heinzmann; 1ª Princesa – Rúbia Eduarda Werner; 2ª Princesa – Ana Paula Taglieber. São estas soberanas que representam a festa em outras cidades.

Me senti muito à vontade, sentia também que o grupo já começava a se familiarizar com a minha presença, algo que me deixava muito feliz e acolhida. Porém, como era uma programação deles, em que precisavam trabalhar e organizar, não tive esse contato tão de perto como quando eles saem. Mas mesmo assim, foi muito bom.

Nesse dia, eles pediram pra eu filmar as apresentações pra eles, o que me deixou mais feliz ainda porque eu estava sendo útil pra eles também. E esse foi meu segundo momento de acompanhamento do grupo.

Confira mais:

Soberanas da Oktoberfest Santo Cristo


20 de agosto, Santo Cristo/RS

- Ensaio

Quis assistir a alguns ensaios pra me entrosar e pra conhecer melhor as danças - para, nas apresentações eu já saber quais eram os melhores momentos pra filmar e os melhores pra fotografar. E, como o William falou ali em cima, foi um momento muito bom, porque conforme as pessoas iam chegando, todos me cumprimentavam e me faziam sentir parte do grupo. De início me senti um pouco ressabiada, achando que estava atrapalhando e tirando a concentração deles. Mas depois percebi que não, que eles pareciam à vontade com a minha presença.

Nos ensaios eles dançam todas as músicas que irão apresentar na data mais próxima, repetindo quantas vezes for preciso, até que todos se sintam seguros e tenham convicção de que sabem todos os passos. Se for preciso parar a música no meio, param: se um casal tem dificuldade, outro casal se separa pra ajudar, para que todos estejam a par de tudo, e a apresentação saia conforme o desejado.

Os ensaios têm duração em média de 2 a 3 horas. E são feitos em uma sala que o grupo paga aluguel para ocupar. Quando há alguma apresentação no Centro Cultural de Santo Cristo, onde o palco é muito grande, eles reservam o local antes, para que se familiarizem com o espaço, que é muito maior do que a sala que ensaiam normalmente. É nos ensaios também que definem para quais lugares vão, que fazem combinações, como foram as apresentações e dão todos os recados.

Confira mais:





2 de setembro, Santo Cristo/RS

- Acampamento

Acompanhei esse acampamento justamente pra conhecer melhor os integrantes do grupo, pra me entrosar mais e para sentir como era o clima entre eles. Percebi que o que era dito nos depoimentos em vídeo tratava-se de um laço que realmente existia. Vi uma amizade tão bonita, um laço tão forte, que é bom estar ali presente.

Eles chegaram no sítio de um dos casais integrantes e já começaram a arrumar tudo, deixar tudo organizado, algo muito leve e descontraído, muito simples e com uma alegria e carinho muito especial e bom. Não tinha um clima pesado ou grupos separados.

Depois começaram a jogar bocha, alguns foram tomar banho de rio. Conforme as pessoas iam chegando, se integravam nas atividades que estavam acontecendo. À noite, a janta e preparar tudo para o outro dia. Foi um momento de muitas risadas e bem especial novamente.

Confira mais:



No final desse acampamento, no domingo, tinha ensaio. Assim como todo grupo ou família, há também conflitos e desentendimentos. E foi a partir desse momento que alguns integrantes começaram a se desentender e veio à tona a vontade de alguns dançarinos de sair do grupo. Porém, no domingo seguinte, o grupo resolveu sentar, conversar e resolver tudo.


9 de setembro, Linha Vênus, Santo Cristo/RS

- Jantar baile de aniversário do Blumengarten

Nessa noite eu já estava totalmente familiarizada com o grupo, me sentindo bem à vontade com eles, e acredito que eles à vontade comigo. Era um jantar baile em comemoração ao aniversário do Blumengarten. Novamente, os dançarinos organizaram a festa em parceria com uma comunidade do município, desta vez era a Linha Vênus. Os integrantes trabalharam durante o jantar e parte do dinheiro arrecadado foi para a construção da sede deles.

Na festa, primeiro aconteceu a janta; após a coordenadora Jacinta leu um pequeno histórico do grupo e depois as categorias do Blumengarten se apresentam. No resto da noite, as pessoas puderam aproveitar a música e dançar. Foi uma noite parecida com o jantar que eles já tinham promovido, porém eu já estava bem mais familiarizada.

Confira mais:




30 de setembro, Frederico Westphalen/RS

- BarrilFest

Essa foi uma das noites em que eu vivi diferentes experiências (risos), tanto boas quanto ruins. Para ir a Frederico Westphalen saímos à tarde e chegamos bem cedinho lá, no início da festa. Sabíamos que era um evento internacional e que teria muita gente. Porém não contávamos com vários imprevistos.

Quando chegamos, os integrantes ficam sabendo que seriam o terceiro grupo a se apresentar, mas logo que terminassem a dança teriam que correr pra jantar, para que os outros grupos pudessem jantar também. Só que conforme foram rolando as apresentações, vimos que não era bem assim, e que os grupos iam sendo chamados para jantar. Então o Blumengarten apresentou e alguns minutos depois foi chamado para a janta. A janta era cara, porém o custo não correspondia à qualidade. Resumo disso tudo: era um pouco mal organizado.

Mesmo com todos os atropelos da noite, eles fizeram uma apresentação muito bonita, nos divertimos muito e até me ensinaram a dançar as músicas que eles dançam com outros grupos nas festas em outras as cidades.

Confira mais:


07 e 08 de outubro, Blumenau/SC

- Oktoberfest

Finalmente tinha chegado a festa que não só eu, mas todo o grupo estava esperando muito. Então saímos na sexta à noite, dia 06 de outubro, e chegamos em Blumenau na manhã do dia. Primeiro fomos ver nosso alojamento e nos arrumarmos. Aí era tudo livre, cada um podia almoçar onde queria. Sabíamos apenas que precisávamos estar às 20h30 no parque para a apresentação do grupo. Ficamos passeando por aí e à noite fomos para o parque. E meu Deus, que lugar lindo! Que festa bonita! Tudo típico, a arquitetura toda germânica, um sentimento que só estando lá para saber. É um parque cheio de casinhas com venda de comida típica e lembrancinhas, como copos, camisetas, roupas, bonecas e etc. O parque, à noite, é muito iluminado e bonito e de dia você consegue ver melhor os detalhes de tudo. Para a festa, quem for caracterizado em trajes germânicos ganha desconto na entrada, então a maioria das pessoas lá estão vestidas tipicamente.

Fomos direto para o local da apresentação e o grupo todo nervoso, pois eles estavam apresentando no lugar que mais queriam, na melhor festa alemã do Brasil, na segunda melhor do mundo, ficando atrás apenas de Munique, na Alemanha.

A apresentação foi um show, o público vibrava demais e até pediram mais danças. O grupo estava eufórico, numa emoção sem explicação. Foi um momento bem especial, tanto pra eles como pra mim, que estava acompanhando esse momento tão importante do grupo.

A partir desse momento começamos a curtir a festa, até o domingo à tarde, quando era hora de voltar. Voltamos muito felizes e com o coração realizado e cheio de uma energia muito boa. E com o sentimento de que queríamos estar lá de novo no ano que vem. Até porque, para o ano que vem já está confirmada uma banda Voxxclub que eles (grupo) gostam muito.

Confira mais:





5 a 21 de outubro, Santo Cristo/RS

- Oktoberfest e Festa Alemã

Antes de começar detalhes do que acompanhei nestes dias, quero lembrar do desentendimento que ocorreu naquele final de semana do acampamento. Infelizmente, devido a motivos pessoas alguns integrantes acabaram saindo, dentre eles a Fabi, que gravou depoimento, e o noivo Rodrigo München. Isso demandou ao grupo se reorganizar quanto às danças e funções na festa e nas demais atividades do grupo. Foi um momento de conflito e eles optaram em seguir dessa forma. Agora sim, detalhes do que acompanhei:

A Oktoberfest de Santo Cristo aconteceu nos dias 5, 14, 15 e 21 de outubro em Santo Cristo, porém eu só pude acompanhar os dias 14 e 21, que eram aos finais de semana. Nos outros, eu precisei voltar para Ijuí, onde eu moro, trabalho e estudo, então vou contar um pouco dos dias que eu participei.

No dia 14, foi o tradicional Bierwagen e Jogo do Barril. O Bierwagen é um desfile típico, em que as soberanas da festa puxam a frente da carreata e atrás vão carros enfeitados, tanto veículos de empresas como pessoais, e passam por toda a cidade pra lembrar da festa. A anos atrás, esse desfile era feito na sexta-feira que antecedia o baile, e a prefeitura patrocinava um caminhão que distribuía chopp para as pessoas que estivessem nas ruas. Com as leis de trânsito, tiveram que parar com esta distribuição.




Hoje em dia o jogo do Barril acontece após o desfile e é caracterizado por ser um jogo de futebol -, mas pouco convencional, digamos assim. Os os times podem ser tanto femininos, masculinos ou mistos e funciona da seguinte maneira: dois times adversários começam a jogar e no meio no campo tem uma casinha em que fica o chopp e o torresmo. O time que fizer um gol pode tomar chopp e o time que sofreu o gol come torresmo. O time que acertar a casinha com a bola tem como penalidade também comer torresmo. É um momento mais de descontração e divertimento.


Já no dia 21, era o também tradicional baile da Oktober. Acompanhei as meninas do grupo desde de tarde, já que esse ano aconteceu algo diferente. O Renan, que é um cabeleireiro de Ijuí, namora um dos integrantes do grupo, o Ander, e ele se disponibilizou a ir a Santo Cristo arrumar as meninas de forma gratuita, por também ser apaixonado pela dança e por achar essa festa muito legal. Confira um pouco do que ele me contou:





Depois de acompanhar as meninas eu fui pra o baile; lá tiramos algumas fotos das famílias do grupo, das categorias que podiam estar presentes (em virtude do horário, as crianças não puderam participar) e de todo o grupo. Foi um momento também muito legal e de muita festa. Confira algumas fotos:



Como o grupo costuma sair bastante, esse era o momento para outros dançarinos retribuírem as visitas. Estavam presente seis grupos, de Cerro Largo, Três de Maio, Chapada, Ibirubá, Augusto Pestana e Frederico Westphalen. Confira um pouco de como foi esta noite:





Ao longo destes cinco meses conheci histórias lindas, vi pessoas se emocionando e me emocionei. Vi pessoas muito gratas por tudo que já viveram com o grupo e, principalmente, pelas amizades que construíram. Pessoas que já dedicaram muitos anos das suas vidas a esta convivência. Pessoas que entraram, saíram e voltaram de novo. E pensando em todas essas pessoas a coordenadora Jacinta deixou um recado ao grupo:




Isto foi um pouco do que eu acompanhei nestes últimos meses. Foram muito intensos, mas me fizeram muito feliz e agora satisfeita com o resultado. Espero que tenham gostado!



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